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Um “partido para defender a Amazônia”. Foi assim que um coletor do MBL se aproximou de senhoras na Avenida Paulista, em São Paulo, tentando colher assinaturas para a fundação do partido do movimento, chamado Missão. A cena foi gravada, e o vídeo foi obtido com exclusividade pelo Intercept Brasil.

O episódio ocorreu em julho deste ano na capital paulista e revela a estratégia do grupo para coletar assinaturas: esconder o MBL e apelar para pautas que não são prioridade do movimento. Para fundar o partido, um sonho antigo do MBL, é preciso coletar 547 mil assinaturas em dois anos.

O Intercept revelou na terça-feira, 12, que várias pessoas relataram ter sido enganadas na coleta de assinaturas: o pedido era apresentado como se fosse um apoio a causas populares — educação, defesa dos animais e até a proteção da floresta amazônica — e sem menção clara ao propósito real: viabilizar um partido diretamente ligado ao MBL.

Nas imagens, o coletor, que veste uma camiseta com a imagem de um tigre que simboliza a sigla e a palavra “Missão” escrita nas costas, não informa inicialmente que pertence ao MBL. Pelo contrário, o homem usa uma abordagem emotiva sobre a Amazônia e afirma que está trabalhando junto com uma “agremiação estudantil”.

“Estou tentando criar um partido para defender a Amazônia no Congresso Nacional. Eu e minha agremiação estudantil estamos trabalhando nessa parte de criar um partido. A gente vai fiscalizar as queimadas, combater a grilagem, combater a caça ilegal, por exemplo. Vocês podem me ajudar com uma assinatura para defender a Amazônia?”, pergunta.

Em dez anos de história, o MBL não se notabilizou por defender a Amazônia ou políticas a favor do meio ambiente. Pelo contrário, o grupo sempre se alinhou aos interesses do agronegócio. Em 2019, idealizou uma caminhada de 700 km para defender a pavimentação de uma rodovia nociva ao meio ambiente. No mesmo ano, a proposta de licenciamento ambiental elaborada pelo deputado federal do MBL, Kim Kataguiri, do União Brasil, foi duramente criticada por entidades ambientalistas.

Além do vídeo enviado por uma fonte anônima, o Intercept recebeu, desde que a reportagem inicial foi ao ar, mais de 70 relatos semelhantes via redes sociais.

“Fui abordado em Gramado em junho, com essa mesma conversa. Não assinei e comecei a questionar. Daí o rapaz me disse que pertencia ao MBL. Recusei novamente, mas todas as senhorinhas que estavam à minha volta assinaram sem saber o real motivo”, comentou um leitor.

Outro relato foi de uma abordagem no bairro da Liberdade, em São Paulo. “Aconteceu comigo e minha irmã… ele falou que era para abrir um partido a favor dos animais. Perguntamos se era um partido de direita e eles disseram que não. Fomos enganadas. Em nenhum momento mencionaram que era do MBL! Se eu soubesse, JAMAIS assinaria”, afirmou outra leitora.

O MBL afirmou que “todo o processo de captação de assinaturas de apoiamento está sendo feito de forma regular” e reagiu à nossa investigação com duas lives repletas de ataques pessoais e de baixo nível ao repórter Giovanni Pannunzio.

Nas lives, o MBL questionou a denúncia: “como a gente está fraudando e não tem um vídeo?”, disse o coordenador do movimento, Arthur do Val. Agora tem.

O vídeo pode ser acessado e baixado na página dessa reportagem. Não consegui colocar ele aqui.

Burguesia e seus capachos são uma raça muito desgraçada. Nenhuma notícia que aparece ~~envolvendo o Movimento Bosta e Lixo~~ nunca é alguma coisa boa tipo: "Enquanto militava contra a demarcação de terras da Amazônia jovem é devorado por ariranhas".

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, decretou neste domingo (10) estado de desastre nacional depois de fortes chuvas que atingiram 27 dos 32 estados do país. O objetivo é fortalecer ações de prevenção e a atuação da Defesa Civil para ajudar pessoas que tiveram prejuízos pelas chuvas.

O decreto presidencial abre espaço para transferir recursos públicos de diferentes pastas para o atendimento de lugares que precisam ser restaurados e para atender pessoas em situação de vulnerabilidade por conta dos eventos climáticos extremos. Segundo Petro, o governo vai apresentar um plano de investimentos até esta terça-feira (12).

“Pelo que aconteceu nos últimos dias, é declarada situação de calamidade em todo o país devido à variabilidade climática que aumentou a vulnerabilidade nos territórios. Assim poderemos transferir recursos”, disse o presidente.

A tempestade durou 48 horas. Segundo a Unidade Nacional de Gestão de Risco (UNGRD), 186 municípios foram impactados pelas chuvas. Ao todo, 46 mil famílias foram prejudicadas de alguma forma. Segundo o órgão, foram registrados aumentos nos rios e alagamentos em diferentes regiões.

Os rios das cidades de Alto Baudó, Riosucio, litoral de San Juan, Atrato, Bagadó, Bahía Solano, Bajo Baudó e Carmen del Darién enfrentam alagamentos e cobriram as comunidades, destruindo casas e deixando milhares de pessoas desabrigadas nessas regiões.

Para discutir e avaliar os efeitos das chuvas, o presidente convocou uma reunião ministerial. Os estados com maiores danos registrados foram La Guajira, Norte de Santander, Chocó, Huila e Cauca. Em função dos desastres causados pelas chuvas, Petro anunciou em seu perfil nas redes sociais que estava cancelando sua viagem para o Azerbaijão para participar da COP 29, a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

De acordo com o presidente, os trabalhos serão focados nos estados de Guajira, Chocó e na capital Bogotá, que passa por racionamento de água pela seca nos reservatórios. De acordo com a diretora do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais, Ghislaine Echeverry, os eventos climáticos extremos que aconteceram nos últimos dois dias foi causado pela oscilação de Madden-Julian, que é uma perturbação atmosférica afeta os oceanos Pacífico e Atlântico, e o vale das monções, um cinturão de baixa pressão atmosférica.

A UNGRD pediu assistência humanitária de emergência ao governo e que sejam implementada uma operação do Sistema Nacional de Gestão do Risco de Desastres (SNGRD), que inclui o Exército, a Polícia, a Polícia Civil Defesa, Força Aérea, Cruz Vermelha e o Corpo de Bombeiros. Ainda não foram registradas mortes pelos desastres.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

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As empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, envolvidas no rompimento da Barragem de Fundão em Mariana (MG), foram absolvidas de ação criminal pela Justiça Federal. O rompimento ocorreu em 2015 e resultou no despejo de 43,8 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração na bacia do rio Doce, causando a morte de 19 pessoas e desalojando centenas de famílias.

A decisão, dada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira, foi publicada na madrugada desta quinta-feira (14) pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região, na regional de Ponte Nova.

Segundo a Justiça, a absolvição foi fundamentada na "ausência de provas suficientes para estabelecer a responsabilidade criminal" dos réus. A sentença afirma ainda que não foi possível atribuir condutas específicas a cada acusado. Além das empresas, 22 pessoas, entre diretores, gerentes e técnicos, também foram absolvidas.

A decisão não altera o acordo de repactuação na esfera civil, fechado em outubro deste ano, que fixa a indenização de R$ 167 bilhões para reparação.

Edição: Nathallia Fonseca

Me pergunto quanto essas empresas gastaram em subornos para conserguir esse resultado.

As vezes nem precisa de suborno...

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ATENÇÃO: O TEXTO ABAIXO CONTÉM RELATOS SENSÍVEIS DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. SE VOCÊ SE ENCONTRA SUSCETÍVEL PSICOLOGICAMENTE E PASSA POR UMA SITUAÇÃO DESTA NATUREZA, INTERROMPA A LEITURA E ENTRE EM CONTATO COM O TELEFONE 180]

Achei esse aviso de conteúdo do portal Terra bem sensato.

Em setembro deste ano, esta modesta coluna publicou em primeira mão mais uma acusação de estupro contra Felipe Prior, e ontem saiu a sentença pelo crime, que prevê sua prisão por 6 anos. O ex-BBB já havia sido condenado em 2023 por outro caso, denunciado por outra vítima, e ele teve sua pena aumentada para 8 anos em regime semiaberto ao tentar recorrer da decisão inicial. O novo caso, até então, era apenas uma denúncia protocolada pelo Ministério Público, mas a Justiça de São Paulo acatou o pedido e o condenou mais uma vez pelo crime de violência sexual. E agora ele acaba de receber uma nova condenação por ter violado sexualmente outra mulher, e teve a prisão decretada. Mas por qual motivo ele ainda não está cumprindo a pena? Te explicamos agora.

Felipe Prior é condenado por novo caso de estupro em São Paulo

Quando saiu a primeira condenação do ex-BBB pelo crime de estupro, ainda em 2023, ele recorreu da decisão e o caso foi julgado em segunda instância, aplicando a ele nova derrota e ampliação de pena, passando de 6 para 8 anos no regime semiaberto. Prior entrou com mais um recurso, e agora o caso será apreciado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que poderá determinar sua prisão. Caso ele perca nesta esfera, ainda existe a chance de buscar "socorro" no Supremo Tribunal Federal (STF).

Neste novo caso, o rito se repete. Como uma nova vítima surgiu e levou o caso aos tribunais, a sentença em primeira instância foi determinada no final de outubro, e novamente o ex-BBB apelou para a segunda instância, na tentativa de reverter a decisão. Portanto, por mais que a prisão tenha sido decretada, ele só poderá ser efetivamente levado para trás das grades quando "aceitar" as condenações e deixar de apelar para outras esferas do judiciário, ou quando a última instância der seu parecer definitivo. Enquanto isso, ele segue sem cumprir aquilo que foi determinado.

A partir daqui começam os relatos de abuso sexual!

NOVA CONDENAÇÃO

As informações foram antecipadas pelo portal LeoDias, mas a coluna também obteve acesso aos documentos do processo que confirma a decisão de Felipe Prior ser condenado por mais um crime de violência sexual. Em fevereiro de 2015, o ex-BBB e a vítima participaram do Carnaval Oba, na Rodovia Euclides da Cunha, em Votuporanga, no interior de São Paulo. Eles e outros amigos ficaram hospedados em uma casa, onde o arquiteto passou as mãos pelo corpo da moça "na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca", diz o relato que consta nos autos.

Ao saírem do local, a moça relatou que Felipe Pior tirou suas roupas íntimas e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima". Mesmo enfatizando que não queria o ator sexual e o empurrando, o ex-BBB teria usado sua força física para se deitar em cima da jovem, "colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis".

"A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação. O acusado, então, retirou a camisinha e novamente forçou a penetração do seu pênis na vagina da vítima, sendo que a vítima dizia que não queria, mas ele não escutava, nem parava. A vítima ficou paralisada e não conseguiu chutá-lo, nem ter uma reação violenta para livrar-se dele (...) Uma amiga da vítima veio em direção à barraca, chamando pela ofendida, quando, então, a vítima conseguiu empurrar o acusado, mandando-o embora. Ele esbravejou, mas saiu, levando a calcinha da vítima consigo. A vítima somente conseguiu revelar os fatos anos depois", relatou o documento.

Fim dos relatos de abuso sexual.

Ciente de todos os acontecimentos, o Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou Felipe Prior mais uma vez pelo crime de estupro. Até então, cabia à Justiça de São Paulo em acatar o pedido para dar prosseguimento à mais uma ação contra o ex-BBB. O Tribunal de Justiça considerou procedente no dia 21 de outubro a solicitação e juiz Vinicius Castrequini Bufulin declarou que, diante dos relatos e provas apresentados, o arquiteto deve ser condenado a seis anos de reclusão, inicialmente em regime semiaberto.

"Em vista do exposto, julgo procedente o pedido para condenar o réu Felipe Antoniazzi Prior à pena do artigo 213, caput, do Código Penal, que fixo em 6 anos de reclusão a ser cumpridos inicialmente em regime semiaberto (...) A pena é superior a quatro anos, de modo que somente o regime semiaberto ou fechado são cabíveis. Considerando que as circunstâncias não são prejudiciais, o regime semiaberto é o mais adequado", concluiu.

Vale lembrar que Felipe Pior possui uma série de acusações pela prática de assédio sexual em sua ficha criminal, que teriam ocorrido entre em 2014 e 2018. Em setembro deste ano, mais de um ano após ser condenado a seis anos de prisão pelo crime de estupro, em regime inicialmente semiaberto, o Tribunal de Justiça de São Paulo aumentou sua pena para mais dois anos atrás das grades, totalizando em oito anos de regime semiaberto.

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Uma das hipóteses das investigações das explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), na noite desta quarta-feira (13) é de que Francisco Wanderley Luiz seja o responsável pelos ataques.

Luiz é o proprietário do veículo que explodiu nas proximidades da Câmara dos Deputados. A suspeita é que ele seja a vítima fatal do atentado. A identidade da pessoa morta ainda não foi confirmada por conta da possível presença de outros explosivos colados ao corpo.

Uma evidência nesse sentido é o depoimento de uma testemunha à Polícia Civil, registrado em Boletim de Ocorrência, que confirmou que a vítima é Luiz, que também teria sido o responsável pela explosão na frente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador na cidade de Rio do Sul (SC) nas eleições de 2020. Ele teve 98 votos e não foi eleito. Ele alugou uma casa em Ceilândia há alguns dias, de acordo com o canal de notícias Globonews.

Em suas redes sociais, ele fez publicações em que fazia referência a explosões: postou prints de conversas consigo mesmo no WhatsApp em que usa emojis de bombas e "desafia" a Polícia Federal a "desarmar a bomba que está na casa dos comunistas".

Em outras postagens, Luiz mostrou fotos suas em visita ao prédio do STF, realizada em agosto deste ano.

Atividades suspensas na Câmara na manhã desta quinta (14)

Em nota divulgada na noite desta quarta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) informou que estão suspensas todas as atividades legislativas e administrativas na casa legislativa até as 12h (horário de Brasília) de quinta-feira (14).

Ele determinou ainda que "os setores responsáveis realizem, com a máxima urgência, uma avaliação completa dos danos causados e implementem medidas para restabelecer a segurança e a funcionalidade das instalações", e encaminhou o ocorrido para investigação da Polícia Legislativa.

Entenda o que aconteceu

Por volta das 19h30 desta quarta, pelo menos duas explosões aconteceram na Praça dos Três Poderes. A primeira aconteceu no carro de Francisco Wanderley Luiz, estacionado próximo à Câmara dos Deputados. Os explosivos parecem ter sido acionados de maneira remota.

A segunda, que causou a morte de uma pessoa, aconteceu próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal. A pessoa – que aparentemente era Luiz – tentou entrar no prédio, mas foi barrada. A partir desse momento, ainda não há confirmação sobre as ações exatas, mas houve mais uma explosão, que causou a morte da vítima.

Em nota, o STF disse que foram "ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança". "Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela", acrescenta.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou que "policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão no local onde ocorreu a explosão de um artefato, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13). A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada para o local".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estava mais no Palácio do Planalto no momento das explosões. Ele já havia se dirigido para a residência oficial, onde tinha prevista uma reunião com o diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.

Edição: Thalita Pires

Isso me lembrou da primeira vez que o Bolsonaro se candidatou para um cargo público. Ele utilizou na campanha dele uma bomba que ele tinha tentado explodir no quartel em que ele servia.

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Nesta terça-feira (12), um júri federal dos EUA decidiu que uma empreiteira de defesa estadunidense deverá indenizar três iraquianos em US$ 42 milhões (R$ 241 milhões) por terem sido torturados na prisão de Abu Ghraib, no oeste de Bagdá.

A decisão encerra uma disputa legal que vinha desde 2008 sobre o papel da Caci International, empreiteira condenada, nas agressões cometidas na unidade. Os funcionários civis da empresa trabalhavam na prisão, e cometeram atos de tortura no local durante a guerra no Iraque.

Ao considerar a empresa responsável, o júri concedeu a cada um das vítimas, os iraquianos Suhail Al Shimari, Salah Al-Ejaili e Asa'ad Al-Zubae, US$ 3 milhões (R$ 17 mi) em indenizações compensatórias, e mais US$ 11 milhões (R$ 63 mi) para cada em indenizações punitivas.

Reparação judicial

Suhail Al Shimari, diretor de escola, Salah Al-Ejaili, jornalista, e Asa'ad Al-Zubae, vendedor de frutas, relataram terem sido submetidos a espancamentos, abusos sexuais, nudez forçada e outros tratamentos cruéis na prisão de Abu Ghraib.

Eles não declararam explicitamente que os funcionários da empreiteira cometeram os abusos, mas argumentaram que a empresa era complacente porque os interrogadores da prisão conspiraram com a polícia militar para "amaciar" os detentos para interrogatório com as agressões.

As evidências incluíam relatórios de depoimentos de dois generais aposentados do exército estadunidense, que documentaram os acontecimentos e concluíram que muitos interrogadores do Caci eram cúmplices dos abusos.

A maioria das violências aconteceu em 2003, ano em que os funcionários da empresa trabalhavam em Abu Ghraib, durante a invasão dos EUA ao país.

Baher Azmy, advogado do Centro de Direitos Constitucionais (CDC) que entrou com a ação em nome dos autores, classificou o julgamento como "uma medida importante de justiça e responsabilidade" das ações e elogiou os três autores da ação por sua resiliência, "especialmente diante de todos os obstáculos que a Caci colocou em seu caminho".

"Essa vitória é uma luz brilhante para todos que foram oprimidos e um forte aviso para qualquer empresa ou contratante que pratique diferentes formas de tortura e abuso", declarou Al-Ejaili, que viajou para os EUA apenas para testemunhar pessoalmente.

Esta foi a primeira vez que um júri dos EUA ouviu as acusações feitas por sobreviventes de Abu Ghraib em 20 anos, desde que as fotos de maus-tratos a detentos – acompanhadas de sorrisos dos soldados do exército estadunidense infligindo o abuso – chocaram o mundo durante a invasão ao Iraque.

Ao celebrar o veredito, a advogada Katherine Gallagher, do CDC, afirmou que "os militares privados e as empresas de segurança são avisados [por meio da decisão] de que podem e serão responsabilizados quando violarem as proteções mais fundamentais do direito internacional, como a proibição da tortura".

*Com Al Jazeera

Edição: Thalita Pires

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Um drone militar israelense conduziu um ataque direto contra um veículo de um membro da equipe de vacinação contra a poliomielite do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, reportou a agência.

As informações são da rede de notícias Anadolu.

O carro sofreu danos, mas o funcionário de saúde não se feriu — embora “profundamente abalado” —, reportou a Unicef.

Outro ataque feriu três crianças perto de uma clínica de vacinação em Sheikh Radwan, ao interromper a campanha de vacinação na região, confirmou a agência.

“As ações em Jabalia, na clínica de vacinação e contra um funcionário da Unicef são mais um exemplo das graves consequências dos ataques indiscriminados contra civis na Faixa de Gaza”, comentou Catherine Russell, diretora executiva da Unicef, no sábado (2).

Segundo Russell, a nova escalada israelense contra o norte de Gaza — em curso desde o início de outubro, sob alertas de limpeza étnica e reocupação ilegal — representa “um dos capítulos mais sinistros desta guerra terrível”.

Russell reiterou que a lei internacional ordena proteção a civis e infraestrutura civil, dentre os quais trabalhadores humanitários, abrigos e residências. Todavia, ao longo de um ano, Israel destruiu bairros inteiros, escolas, hospitais e outros.

Russell advertiu ainda que “as ordens de evacuação e deslocamento [emitidas por Israel] não significam que qualquer parte no conflito possa considerar indivíduos e objetos civis como alvos militares”.

A Unicef pediu ainda “investigação imediata” sobre o incidente.

A Unicef, junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e Ministério da Saúde da Palestina, tem realizado a segunda etapa da campanha contra a vacinação contra pólio no enclave.

A primeira rodada da vacinação foi implementada entre 1º e 12 de setembro, sob tréguas de três dias cada no centro, sul e norte de Gaza, atingindo 95% do público-alvo. A segunda fase segue a estratégia; contudo, sem a adesão de Israel.

A campanha foi acordada após um primeiro caso sintomático da doença em 25 anos, em um bebê de apenas dez meses de idade.

A cobertura vacinal contra pólio nos territórios palestinos é notavelmente alta, com 99% em 2022 — no entanto, registrou queda a 89% no final de 2023, no contexto dos bombardeios israelenses a Gaza, com 43 mil mortos e cem mil feridos.

Casos de hepatite A, difteria e gastroenterite também atingem a população.

Os avanços de Israel seguem em desacato de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de medidas cautelares do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, onde é réu por genocídio sob denúncia sul-africana deferida em janeiro.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 5 points 1 week ago* (last edited 1 week ago)

Isso é um exemplo de "arquitetura hostil".

Não sou especialista então posso estar definindo o conceito de forma equivocada. Mas o objetivo dessa forma de designer é coibir certos comportamentos.

Por exemplo: colocar divisórias em algum tipo de assento coletivo para impedir que uma pessoa invada o espaço da outra.

Ou então fazer o asfalto com protuberâncias pontiagudas ou encher a parte de baixo de uma ponte com concreto para que pessoas não possam dormir ou descansar nesses lugares.

Se expliquei errado alguém que entende melhor o assunto me corrija, por favor.

Edit: quase sempre que eu escuto falar disso está relacionada a algo escroto.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 8 points 1 week ago

Eu tinha uma vizinha que morreu dessa doença que não existe segunda essa senhora.

Ela deixou duas filhas, na época ambas menores de idade.

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As vezes eu esqueço que ainda existe monarquia em muitos países na Europa.

Pela notícia algumas regiões foram afetadas por enchentes, houveram pessoas que morreram, a população acusa o governo de negligência e de demorar muito para mandar ajuda.

Esse casal de aristocratas foi lá demonstrar "apoio simbólico". Foram rechaçados, mas após uma conversa os moradores se acalmaram, porém as próximas visitas aos locais afetados foram canceladas.

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A crescente popularidade global do TikTok fez com que o cofundador de sua empresa-mãe, a ByteDance, se tornasse a pessoa mais rica da China.

Zhang Yiming agora possui uma fortuna de US$ 49,3 bilhões (cerca de R$ 283 bilhões), um aumento de 43% em relação a 2023, de acordo com a lista do instituto de pesquisa Hurun.

Aos 41 anos, Zhang deixou o cargo de diretor-executivo (CEO no jargão empresarial) da ByteDance em 2021, mas acredita-se que ainda detenha aproximadamente 20% da empresa.

O TikTok tornou-se um dos aplicativos de rede social mais populares do mundo, apesar de preocupações em alguns países sobre seus vínculos com o governo chinês.

Embora tanto o TikTok quanto a ByteDance afirmem ser independentes do governo chinês, os Estados Unidos planejam banir o TikTok em janeiro de 2025, a menos que a ByteDance venda a operação no país.

Apesar da pressão dos americanos, o lucro global da ByteDance aumentou 60% no ano passado, elevando a fortuna pessoal de Zhang Yiming.

"Zhang Yiming é a 18ª pessoa a chegar ao topo da lista (de mais rico) da China em apenas 26 anos", disse Rupert Hoogewerf, chefe do Hurun Research Institute.

"Os Estados Unidos, em comparação, tiveram apenas quatro números um: Bill Gates, Warren Buffett, Jeff Bezos e Elon Musk. Isso dá uma indicação do dinamismo da economia chinesa."

Antes de Zhang, a pessoa mais rica da china era Zhong Shanshan, presidente da maior empresa de bebidas da China, a Nongfu Spring, de acordo com a Reuters.

Quem é Zhang Yiming?

Zhang Yiming nasceu em Longyan, no sudeste da China, em 1983.

Antes de criar sua própria empresa – a ByteDance, em 2012 –, ele trabalhou na Microsoft e no Kuxun, um dos principais sites de busca de viagens e transporte da China, que depois foi adquirido pelo TripAdvisor.

O engenheiro de software começou a trajetória de sua empresa com um agregador de notícias baseado em inteligência artificial que teve muito sucesso na China.

Ele mesmo o definiu como "um negócio de buscas" ou uma "rede social", mais do que apenas uma empresa de notícias, em entrevista para a Bloomberg em 2017.

Depois de investir em vários aplicativos, a ByteDance desenvolveu o precursor do TikTok, chamado Douyin, que foi lançado localmente em 2016. A ideia era criar vídeos musicais de 15 segundos para serem compartilhados na internet.

Em 2017, o Douyin chegou ao mercado internacional rebatizado de TikTok. Isso foi no mesmo ano em que a ByteDance comprou o aplicativo Musical.ly, herdando mais de 20 milhões de usuários ativos, que ajudaram na expansão do TikTok.

Num perfil na revista americana Time, Zhang é descrito como uma pessoa "discreta, mas carismático"; "jovem, mas sábio".

Zhang deixou o cargo de presidente da ByteDance em 2021, após renunciar como CEO no início daquele ano, supostamente sob pressão do governo chinês.

Bilionários da Tecnologia

Zhang Yiming não é o único representante do gigantesco setor de tecnologia da China na lista.

Pony Ma, chefe do conglomerado tecnológico com atuação na indústria de jogos eletrônicos Tencent, ocupa o terceiro lugar na lista.

No entanto, a fortuna deles não é explicada apenas pelo sucesso de suas empresas, já que seus concorrentes ganharam menos dinheiro em um ano em que a economia da China apresentou dificuldades.

Apenas cerca de 30% das pessoas na lista tiveram um aumento em seu patrimônio líquido no último ano; o restante viu uma diminuição.

"A lista dos mais ricos da China encolheu pelo terceiro ano consecutivo, de forma inédita, já que a economia e os mercados de ações da China tiveram um ano difícil", disse Rupert Hoogewerf, chefe do instituto Hurun.

"O número de indivíduos na lista caiu 12% no último ano, para pouco menos de 1.100, uma redução de 25% em relação ao pico de 2021."

Hoogewerf explicou que foi um bom ano para fabricantes de smartphones, como a Xiaomi, enquanto o mercado de energia verde enfrentou dificuldades.

"Fabricantes de painéis solares, baterias de lítio e veículos elétricos tiveram um ano desafiador, com a intensificação da concorrência levando a um excesso de oferta, e com a ameaça de tarifas", afirmou.

"Os fabricantes de painéis solares viram sua riqueza cair até 80% em relação ao pico de 2021, enquanto as empresas de baterias e veículos elétricos caíram pela metade e por um quarto, respectivamente.

Nunca mais compartilho matéria da BBC falando de nenhum bilionário ou milionário, qualquer que seja!

Ninguém me obrigou, o pior é que eu fiz isso comigo mesmo.

ಥ_ಥ

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"Donald Trump é o Grinch que quer roubar o Natal."

A declaração é de autoria de Mark Cuban, talvez um dos bilionários mais conhecidos dos Estados Unidos, um cara eloquente que fala sobre política de uma maneira que poucos super-ricos falam.

Ele disse isso em 17 de outubro, quando subiu ao palco durante um ato de campanha da candidata democrata à presidência, Kamala Harris, na cidade de La Crosse, em Wisconsin, um dos sete Estados que podem decidir as eleições americanas.

Mal havia se passado uma semana desde que o homem mais rico do mundo, Elon Musk, discursou ao lado do candidato republicano à presidência, Donald Trump, durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, a joia da coroa dos Estados decisivos.

Cuban e Musk estão imersos em uma batalha nas redes sociais e nos palanques, competindo para ver quem consegue angariar mais apoio para um ou outro candidato na reta final da campanha para as eleições de 5 de novembro.

Empreendedor rico e midiático

Pouca gente pode não ter ouvido falar de Elon Musk. Cuban, no entanto, é um nome menos conhecido fora dos EUA.

O início da sua carreira como empreendedor remonta a quando, aos 12 anos, começou a vender sacos de lixo de porta em porta em Mt. Lebanon, no subúrbio de Pittsburgh, cidade industrial da Pensilvânia, onde nasceu, em 1958.

Mas suas iniciativas empreendedoras se tornaram mais lucrativas depois de se formar em administração na Universidade de Indiana.

O primeiro exemplo foi a MicroSolutions, uma empresa de consultoria em informática, que ele vendeu por US$ 6 milhões em 1990, antes de fundar a empresa de capital de risco Radical Computing Inc. e fazer uma pausa para estudar teatro em Los Angeles.

E nenhuma de suas empresas foi tão bem-sucedida quanto a Broadcast.com, um serviço de streaming de áudio e vídeo que ele cocriou em 1995 — e que, três anos depois, foi comprada pelo Yahoo! por US$ 5,7 bilhões.

Hoje, após ter investido em uma série de startups, ele está à frente da Cost Plus Drugs, que desde 2022 vende medicamentos a preços mais baixos.

Mas talvez ele seja mais conhecido pelo público em geral como proprietário do Dallas Mavericks, um time da NBA, a liga de basquete americana, avaliado em 2022 pela revista Forbes em US$ 4,5 bilhões — cuja participação majoritária ele vendeu no final do ano passado, embora ainda mantenha uma participação.

Ou por suas participações no reality show de empreendedorismo Shark Tank, em que os participantes apresentam produtos ou ideias de negócio a um painel de potenciais investidores.

Com esse perfil , seria de se esperar que ele tivesse mais afinidade com Trump, também empresário e com experiência televisiva — no caso do ex-presidente, no reality show O Aprendiz.

Na verdade, houve uma época em que ele tinha, mas…

Da afinidade com Trump ao convite de Hillary

"Eu o conheço há muito tempo e, embora não fosse um grande admirador dele, fizemos coisas juntos, como um evento de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês)", disse Cuban recentemente ao jornalista Astead Herndon, do jornal americano The New York Times, sobre Trump.

"Depois, tivemos nossas desavenças no Twitter, mas ele não era político e isso, para mim, representava uma grande oportunidade", explicou ao podcast The Run-Up, apresentado por Herndon, em episódio que foi ao ar em 1º de outubro.

Era 2015, e Cuban se sentia atraído pelo fato de que o magnata do setor imobiliário, que tinha acabado de se interessar por política, era um outsider.

Mas seu apoio durou pouco. Mais especificamente, até uma conversa que tiveram em 2016, quando o debate dos aspirantes a candidato republicano estava se aproximando, e Trump decidiu não participar.

"Disse a ele que era um bom momento para se dirigir aos pequenos empresários, mostrar a eles seu tino para negócios, e conhecê-los melhor. E a resposta dele foi: 'Mark Cuban e Donald Trump não vão às casas das pessoas, nem se sentam às suas mesas de jantar'", ele contou a Herndon.

"Então eu perguntei a ele: 'E o que vai acontecer se você tiver que decidir se alguém vive ou morre? Ele ficou em silêncio, e não quis continuar a conversa", lembrou Cuban, afirmando que foi isso que levou ao seu afastamento.

"Honestamente, eu achava que não tinha nenhuma chance de ele vencer (a eleição de 2016). Então, quando começou a ficar claro que havia uma chance de ele ganhar — o que, como bem sabemos, acabaria acontecendo —, comecei a ficar nervoso."

Convencido de que Trump não era a pessoa ideal para ocupar a Casa Branca, Cuban partiu para a ofensiva, criticando-o em todas as entrevistas, programas e eventos que podia.

Tanto que a então candidata democrata à presidência , Hillary Clinton, o convidou para se sentar na primeira fila de um dos debates com Trump.

'Eu confio em Harris'

Oito anos depois, Cuban continua a defender que Trump não deve assumir o comando do país.

"Prefiro votar em um sanduíche de presunto", disse ele ao jornalista do The New York Times na entrevista já mencionada, depois de garantir que havia decidido votar em Joe Biden — que não o convencia —, quando ele ainda estava concorrendo à reeleição.

"Se (Trump) estivesse aqui e estivéssemos apenas falando merda, eu me daria muito bem com ele. Mas isso é diferente de querer que ele volte a ser presidente dos Estados Unidos", afirmou ele, no fim de setembro, em outro podcast, This Past Weekend, apresentado pelo comediante Theo Von.

"Acho que você precisa de alguém em quem possa confiar. Kamala é perfeita? Não. Concordo com tudo o que ela vai fazer, dizer ou fazer? Não. Mas eu confio nela."

Ele disse que a vice-presidente é minuciosa, que avalia as propostas com cuidado, que, diferentemente de Trump, não é "uma ideóloga" — mas, sim, alguém que se concentra na resolução de problemas, e que está disposta a ouvir a comunidade empresarial .

E, acima de tudo, é melhor para a economia do país. E, portanto, para todos os americanos.

Apoio não oficial, mas forte Especialistas e analistas destacam que a missão de Cuban é justamente difundir essa mensagem, já que as pesquisas mostram que os eleitores confiam mais na capacidade de Trump de lidar com a economia.

Assim, no ato de campanha de Harris em La Crosse, o mesmo evento em que ele falou sobre Grinch e o Natal, o empresário atacou as propostas tarifárias do republicano — que propôs aumentar os impostos sobre produtos importados a um nível nunca visto, em décadas, nos EUA.

"Ele acha que a China vai desembolsar o dinheiro", Cuban alertou os presentes. "Estamos falando do cara que, em 2016, achava que o México ia pagar pelo muro", acrescentou ele, em tom de gozação.

E, embora de forma velada, ele também falou para sua própria comunidade de empresários abastados do setor de tecnologia, assegurando que, em questões econômicas, Harris, se eleita, se moveria para o centro político.

"Sou socialmente liberal, mas fiscalmente conservador (...). E acho que a vice-presidente Harris se encaixa perfeitamente em nossa missão", disse ele ao podcast do New York Times.

Mark Cuban discursando em evento de campanha de Kamala Harris em La Crosse, no Estado de Wisconsin, em 17 de outubro de 2024Crédito,Getty Images Legenda da foto,Quando perguntaram a Cuban se ele coordenava sua participação com a campanha de Harris, ele disse que cuidava da sua própria 'programação' Ben Wikler, presidente do Partido Democrata de Wisconsin, é um dos que acreditam que o perfil de Cuban e suas palavras podem influenciar o eleitorado, sobretudo um dos segmentos mais disputados da população e mais resistentes a Harris: homens com menos de 50 anos.

"Seus inúmeros seguidores, incluindo os do Shark Tank e os aspirantes a empresários em Wisconsin, sabem que ele fala sério e diz o que pensa", afirmou Wikler à NBC News.

Mas também há democratas que têm sido cautelosos, advertindo que Cuban teria sua própria agenda, e questionando que benefícios poderiam advir do alinhamento com sua candidata. Perguntas semelhantes às que estão sendo levantadas pelo apoio de Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, a Trump.

A congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez, que representa um distrito de Nova York na Câmara dos Representantes, é uma das que alertaram sobre isso.

É que Cuban pediu a demissão do chefe da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, por sua posição em relação à regulamentação de criptomoedas, assim como de Lina M. Khan, que chefia a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).

"Se os bilionários que estão tentando flertar" com Harris pressionarem pela demissão, haverá "uma briga completa", afirmou Ocasio-Cortez.

Talvez seja por isso que Harris tenha evitado ser fotografada ao lado dele, diferentemente de Trump com Musk, embora Cuban continue fazendo campanha para ela extraoficialmente e tenha ajudado a fundar os grupos Venture Capitalists for Kamala ("Capitalistas de risco por Kamala") e Business Leaders for Harris ("Líderes empresariais por Harris").

Quando o jornal britânico The Guardian perguntou a Cuban na semana passada se ele coordenava suas aparições e mensagens com a campanha de Harris, o empresário respondeu: "Eu cuido da minha própria programação".

Ele tampouco é um grande doador. De acordo com uma investigação da rede NBC News, os registros da Comissão Eleitoral Federal mostram uma única doação de US$ 1 mil à deputada democrata Zoe Lofgren, em 2002, sob o nome de Cuban.

Algo que também o diferencia de Musk, cujo comitê de ação política criado para apoiar Trump — o America PAC— já investiu mais de US$ 119 milhões (R$ 678 milhões) nesta campanha eleitoral, de acordo com a organização de monitoramento sem fins lucrativos Open Secrets.

E agora o America PAC está sorteando US$ 1 milhão por dia até a eleição para um eleitor aleatório — não importa sua filiação partidária —, desde que tenha se registrado para votar e assinado uma petição. Uma prática que, conforme advertiu o Departamento de Justiça na quarta-feira, poderia violar a lei eleitoral.

Isso, além de suas contribuições pessoais, tornou o proprietário da SpaceX um dos maiores doadores individuais em toda a corrida presidencial.

Harris x Trump… ou Harris x Musk? Por tudo isso, Cuban chegou a dizer que, na verdade, o adversário de Harris na corrida pela Casa Branca não é Trump.

"Tudo se resume a querer obter votos", afirmou Cuban ao programa Squawk Box, da rede CNBC, ao comentar o sorteio diário de US$ 1 milhão realizado por Musk.

"E o mais louco é que não se trata mais da campanha de Harris contra a (campanha) de Trump, é Harris contra Elon."

"No caso dos republicanos, quem manda na área é Elon. É sobre isso que a corrida (pela presidência) tem sido realmente nas últimas duas semanas", afirmou o juiz de Shark Tank, em comunicado enviado à revista Fortune.

"Gosto do cara de uma maneira geral", disse ele sobre Musk ao podcast do New York Times.

"Acho que ele é um dos maiores empreendedores de todos os tempos. Respeito o que ele faz no âmbito empresarial."

Ele também reconheceu que se diverte ao confrontá-lo nas redes sociais.

"É engraçado, considerando quem ele é, o que ele representa, e que esta é a plataforma dele. O Twitter (agora X) é o bebê dele. E eu estou entrando pela porta da frente da casa dele", acrescentou, ressaltando que não faz isso para insultar, mas para confrontá-lo com os fatos.

"Essa é a criptonita deles: confrontá-los com os fatos."

Nesse sentido, ele já o alertou sobre Trump, como contou ao apresentador da NBC News, Chuck Todd.

"Ele vai queimar tudo o que tocar. Ele não se importa."

"Vai chegar um momento em que você vai precisar de algo de Donald Trump, e ele vai te desapontar. Te garanto."

Essa é a penúltima notícia envolvendo um bilionário que eu trago hoje!

5

Quando os ataques aéreos israelenses atingiram a casa dos seus patrões no sul do Líbano, Andaku (nome fictício) se viu sozinha, trancada lá dentro e aterrorizada.

A queniana de 24 anos trabalha no Líbano como trabalhadora doméstica há oito meses, mas diz que o último mês foi o mais difícil, uma vez que Israel intensificou os bombardeios no sul do país.

"Houve muitos bombardeios. Estava demais. Meus patrões me trancaram em casa, e saíram para salvar suas próprias vidas", ela contou à BBC.

O som das explosões deixou Andaku traumatizada. Ela perdeu a conta de quantos dias ficou sozinha em casa até seus patrões voltarem.

"Quando eles voltaram, me expulsaram. Nunca me pagaram, e eu não tinha para onde ir", ela disse, acrescentando que teve a sorte de ter dinheiro suficiente para pegar um ônibus para a capital, Beirute.

A história de Andaku não é a única — tampouco a primeira deste tipo.

Na sexta-feira (4/10), autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) informaram que a maioria dos quase 900 abrigos do Líbano estavam lotados, manifestando preocupação com dezenas de milhares de trabalhadores domésticos, na sua maioria mulheres, que estão sendo "abandonados" pelos patrões desde a escalada da tensão no mês passado.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência da ONU, há cerca de 170 mil trabalhadores migrantes no Líbano; muitos deles são mulheres do Quênia, Etiópia, Sudão, Sri Lanka e Bangladesh.

"Estamos recebendo cada vez mais denúncias de trabalhadores domésticos migrantes sendo abandonados pelos patrões libaneses, sejam deixados nas ruas ou nas casas, enquanto os patrões fogem", afirmou Mathieu Luciano, chefe do escritório da OIM no Líbano, durante uma coletiva de imprensa em Genebra.

Muitos trabalhadores domésticos estrangeiros viajam para trabalhar no Líbano para poder ajudar financeiramente suas famílias em seus países de origem.

O salário médio mensal dos trabalhadores domésticos africanos é estimado em cerca de US$ 250 (R$ 1,4 mil), enquanto os asiáticos podem ganhar até US$ 450 (R$ 2,5 mil).

Os trabalhadores domésticos estrangeiros precisam se submeter ao sistema da Kafala (patrocínio) no Líbano, que grupos de direitos humanos descrevem como "perigoso".

O sistema não garante direitos de proteção aos trabalhadores migrantes — e permite que os empregadores confisquem seus passaportes e retenham seus salários. Os trabalhadores passam por agências com sede no Líbano.

"A falta de proteção legal no sistema da Kafala, combinada com a restrição da circulação, significa que muitos podem ficar presos em condições de exploração. Isso resultou em casos de abuso, isolamento e trauma psicológico entre os trabalhadores migrantes", afirmou Luciano.

"Além disso, temos conhecimento de casos de migrantes que foram trancados dentro das casas de cidadãos libaneses que estão fugindo, para cuidar das propriedades."

Mina (nome fictício), que é de Uganda, trabalha como trabalhadora doméstica no Líbano há um ano e quatro meses.

Ela contou à BBC que foi maltratada pela família para quem trabalhava e decidiu fugir e voltar para sua agência.

Na esperança de receber ajuda, Mina disse que ficou chocada ao saber que teria que trabalhar para outra família em um contrato de dois anos antes de poder voltar para casa.

"Quando voltei ao escritório [da agência], disse a eles que já havia trabalhado o suficiente para poder pagar a passagem e voltar para casa. Eles pegaram meu dinheiro, e me pediram para trabalhar em uma casa por dois anos para poder voltar", relata a trabalhadora doméstica de 26 anos.

O fato de ter que conviver com os sons ensurdecedores das explosões fez com que a saúde mental de Mina fosse afetada. Ela não conseguia realizar adequadamente as tarefas domésticas que eram atribuídas a ela e, por isso, pediu ao novo patrão para ir embora.

Ela estava trabalhando para uma família em Baalbek, uma cidade no nordeste do Líbano, no Vale do Bekaa.

"[A família] me bateu, me empurrou e me expulsou... Havia muitas bombas naquela época. Quando saí, não tinha para onde ir", diz ela.

Outra trabalhadora doméstica do Quênia compartilhou sua história com a BBC.

Fanaka, de 24 anos, conta que sua agência a enviava para trabalhar em casas diferentes a cada dois meses — e que tem sofrido com dores de cabeça constantes.

"Tenho tentado dar o meu melhor no trabalho, mas ninguém nasce perfeito", diz ela.

As mulheres revelam que enfrentaram muitos desafios enquanto viviam nas ruas, já que muitos abrigos se recusaram a acolhê-las, alegando que estavam reservados para libaneses desalojados, e não para estrangeiros.

Todas as três conseguiram chegar até a Caritas Lebanon — uma ONG libanesa que oferece ajuda e proteção aos trabalhadores migrantes desde 1994.

Em gravações de áudio enviadas à BBC, trabalhadores migrantes de Serra Leoa afirmam que dezenas deles permanecem nas ruas de Beirute e necessitam desesperadamente de alimentos.

Outros relataram à imprensa local que tiveram a entrada negada em abrigos organizados pelo governo porque não são libaneses.

A BBC entrou em contato com as autoridades locais, que negam qualquer forma de discriminação.

Fontes do Ministério da Educação disseram à BBC: "Nenhum centro específico foi designado para trabalhadores domésticos estrangeiros, mas, ao mesmo tempo, eles não tiveram sua entrada recusada".

Entende-se que alguns trabalhadores estão evitando os abrigos oficiais, temendo repercussões em relação à sua documentação legal incompleta.

Hessen Sayah Korban, chefe do departamento de proteção da Caritas Lebanon, diz que sua ONG está abrigando atualmente cerca de 70 trabalhadores domésticos migrantes, que são principalmente mulheres com filhos.

Ela afirma que é necessário mais financiamento para poder fornecer abrigo para até 250 trabalhadores domésticos; todos foram abandonados pelos patrões ou estão sem teto e tiveram seus documentos oficiais confiscados.

"Estamos tentando fornecer a eles toda a ajuda necessária; pode ser jurídica, mental ou física", explica Korban.

Ela acrescenta que muitos trabalhadores domésticos precisam de ajuda com sua saúde mental, porque ficaram traumatizados, devido a conflitos dentro das famílias para as quais trabalharam, ou como resultado do conflito mais amplo no país.

Desde o início de outubro, a OIM recebeu mais de 700 novas solicitações de pessoas em busca de ajuda para voltar aos seus países de origem.

A Caritas, junto a outras ONGs, está em contato com várias embaixadas e consulados para organizar a deportação segura de trabalhadores domésticos abandonados de volta aos seus países.

"É um processo que está em andamento. Estamos buscando um retorno seguro às suas cidades de origem, em coordenação com a OIM e os serviços de segurança libaneses", diz ela.

8

Neste domingo (27), enquanto saía o resultado das urnas confirmando a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) contra a candidatura de Guilherme Boulos (Psol), famílias da Frente de Luta por Moradia (FLM) ocupavam quatro prédios na região central da capital paulista. Todas as ocupações foram despejadas pela Polícia Militar (PM).

As famílias sem-teto, com dezenas de crianças, ocuparam prédios na av. Brigadeiro, na rua Major Quedinho, na av. Nove de Julho e na rua São Bento. Nesta última, foram despejadas pela Tropa de Choque, sob o sobrevoo de um helicóptero da PM, aos gritos de “o povo na rua, prefeito a culpa é sua”.

Na rua Major Quedinho, onde o prédio foi ocupado por cerca de 80 pessoas no fim da tarde, “as pessoas foram recebidas com bomba de gás, estilhaço, alguns se feriram”, de acordo com Osmar Borges, da coordenação da FLM. “Em todas as ocupações foi usada a Tropa de Choque para retirar os sem-teto na marra, mesmo sem liminar de reintegração de posse”, afirma.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, comandada pelo ex-policial da Rota Guilherme Derrite, três homens foram detidos na ocorrência da Bela Vista. Em nota, a pasta do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que a PM foi acionada “para atuar em ocorrências de invasão de propriedade entre o final da tarde e a noite de domingo (27)” e que “a situação foi controlada”.

Por volta das 22h o 3º pelotão de Choque se posicionou em frente ao prédio na av. Nove de Julho que, até então abandonado, tinha sido ocupado três horas antes por cerca de 60 pessoas. Um vídeo mostra policiais se posicionando na porta de entrada, enquanto outro agente aponta a arma de bala de borracha para uma janela. “Tem crianças aí dentro”, alerta uma pessoa atrás da câmera.

“A tropa invadiu o prédio, fazendo a identificação de todas as famílias, como se fossem criminosas, mães, crianças”, narra o coordenador da FLM. Durante a retirada da área, os sem-teto estenderam uma faixa com os dizeres “Nenhuma mulher sem casa”.

O despejo do prédio na rua da Mooca aconteceu nesta segunda-feira (28), com participação da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Por acesso à moradia no centro

Apesar de terem sido feitas no domingo em que Nunes venceu segundo turno com 59,35% dos votos contra 40,65% de Boulos, deputado federal e liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Osmar Borges explica que as quatro ocupações não ocorreram por conta da eleição municipal.

“Fazem parte de uma agenda que a FLM realiza todos os anos para falar sobre a questão da moradia no centro da cidade, dialogar com os poderes locais, reivindicar a retomada de políticas como locação social e programas habitacionais que assegurem o acesso à moradia por famílias que ganham de um até três salários-mínimos”, pontua Borges.

“Reivindicamos o aumento desses investimentos, principalmente nessas regiões mais privilegiadas de estrutura para a população de menor renda, que é a grande maioria que gera riqueza nos centros urbanos da cidade”, afirma o coordenador da FLM. “Agora vamos nos reorganizar a prepara novas jornadas de luta”, ressalta.

Edição: Nathallia Fonseca

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 5 points 3 weeks ago

Valeu pela dica! Não sei se o Lemmy tem uma ferramenta assim, o máximo que conheço é a opção de marcar imagens como NSFW.

Outra opção que eu vejo é ao invés de copiar toda a notícia fazer um pequeno resumo e deixar os avisos de conteúdo no final. Quem quiser ler a integra acessa o link da publicação.

Obrigado de novo pelo feedback.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 6 points 3 weeks ago* (last edited 3 weeks ago)

A galera que defende a "liberdade de expressão" não usa esse caso como um exemplo de injustiça... Me pergunto que liberdade é essa que eles defendem...

Um jornalista foi punido por escrever sobre as ideias defendidas por sua agressora, nada muito diferente do que a forma como outras pessoas descrevem o bolsonarismo,

Eu assisti o vídeo da discussão entre esse rapaz e a Zambelli. Ele se referiu aos bolsonaristas como ela como escória e disse que eles voltariam para o esgoto de onde eles tinham saído. A Zambelli estava com dois seguranças e tropeçou sozinha. Logo em seguida ela se levantou e perseguiu esse homem negro numa parte super movimentada da cidade. Ela invadiu um estabelecimento e o obrigou a deitar no chão. Carla Zambelli está livre até hoje e enfrenta processos relacionados a outros crimes.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 6 points 3 weeks ago

Eles sabem que o processo que gera os dejetos e a urina são involuntários? As pessoas não podem exatamente pausa-lo para se encaixar no horário de trabalho. Além disso posterga-los pode causar problemas intestinais e renais. A empresa irá pagar o tratamento de doenças causadas por essa política?

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 6 points 1 month ago* (last edited 1 month ago)

Ah, já tinha visto algo parecido antes. Esse é um novo gênero jornalístico que surgiu recentemente no qual o ChatGPT é "convidado" a dar sua "opinião", perfeitamente " imparcial" e "altamente confiável" sustentada com muito conteúdo e conhecimento - de seja lá o que for - a respeito de assuntos como política e economia.

É tipo aquela matéria em que perguntaram para aquela terf, a J. K. Howling de que lado Harry Potter ficaria no conflito entre Israel e Palestina. Aleatório? Sim. Inútil? Bastante? Idiota? Demais! Mas aparentemente chama a atenção...

Edit: achei a matéria de uma IA comentando os na época pré-candidatos a prefeitura de São Paulo!

https://www1.folha.uol.com.br/amp/poder/2024/06/extremismo-de-boulos-e-controversias-de-nunes-o-que-a-ia-diz-sobre-pre-candidatos-em-sp.shtml

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 7 points 1 month ago

Não acho esses pensamentos conflituosos. O bloqueio do benefício do Bolsa Família é uma medida ineficaz que não resolve o problema. Nem do vicio e danos financeiros para as pessoas mais pobres. Nem do dinheiro que está indo para empresas estrangeiras e não contribui de verdade para a economia nacional.

Essas casas de aposta deveriam ser ilegais. E as pessoas que fazem publicidade para elas deveriam ser investigadas e processadas. Além disso deveriam haver campanhas de conscientização a respeito disso. Histórias de pessoas que perderam tudo nesses jogos de azar não faltam.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 5 points 1 month ago* (last edited 1 month ago)

Se eu perdesse 20 reais em bets iria chorar na cama. Nem consigo imaginar como me sentiria perdendo todo esse dinheiro.

Li a notícia. E não era uma família rica. Eram pessoas de classe média. O pai da família é policial militar.

A esposa dele começou a jogar a Blaze depois de ser apresentada a ela como uma forma de ganhar dinheiro e ver vídeos de pessoas ganhando.

Ela perdeu 20 mil e ficou extremamente angustiada. Mas ela já estava viciada em bets e algum tempo depois voltou a apostar e chegou a esse ponto de perder esse valor no título da matéria. Mais ou menos metade é de empréstimos feitos com a mãe dela que havia recebido uma herança. Ela também pediu quantias altíssimas de dinheiro emprestado para o pai e para uma amiga.

Atualmente está em tratamento psiquiátrico.

Um aviso para quem quiser ler a matéria completa: menciona suicídio, tentativas de uma pessoa atentar contra a própria vida em determinado momento.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 8 points 2 months ago* (last edited 2 months ago)

Saudade da época em que a coisa mais controversa que o ministro dos esportes falava era que e-sports não são esportes.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 8 points 2 months ago

Me desculpe - sei que você não estava falando especificamente de ninguém - mas você meio que descreveu meu padrão de postagem por aqui.

Não vou mais fazer isso. Não sabia que atrapalhava a experiência de outros usuários. Valeu por compartilhar sua opinião.

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 6 points 2 months ago

Concordo completamente com você! Se o mesmo processo fosse feito utilizando seres humanos as pessoas achariam isso algo muito perturbador. Compartilhei a notícia por considera-la uma curiosidade interessante porque eu não sabia que existia uma raça de gato brasileira. Ela foi publicada no G1, defesa de direitos humanos e animais não são exatamente a linha editorial deles. Fico feliz que alguém tenha percebido a problemática na declaração final da matéria e se manifestado a respeito dela. :)

[-] NoahLoren@lemmy.eco.br 5 points 4 months ago

Quem disse que baixa do desemprego é uma melhora para a economia no capitalismo?

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NoahLoren

joined 1 year ago